Caros leitores,
hoje lhes contarei um episódio trágico, mas de certa forma também engraçado.
Era uma sexta-feira ensolarada, uma tarde tórrida e eu estava na casa da minha
irmã mais velha a passeio. Logo depois do horário de almoço uma das vizinhas
dela acabou passando mal e, portanto, minha irmã Gilmara e seu marido foram
socorrê-la e a levaram para o pronto socorro. E depois disso o cachorro da
vizinha escapou e saiu em direção à rua, por isso eu e minha irmã Gilvana, que
também estava lá no momento, corremos em busca do então fugitivo, porém toda
vez que tentávamos levá-lo para a sua casa, ele rusgava e fazia menção de nos
morder. O cachorro marrom, saiu em disparada para a rua debaixo, talvez a
procura de sua dona e então eu o segui, para tentar trazê-lo de volta. Mas não
havia meios de convencê-lo. E então quanto tudo parecia sem solução, meu amigo
Bruno que estava voltando do supermercado me viu correndo e pedi ajuda a ele,
no entanto nenhum de nós dois éramos páreos para o veloz cachorrinho!
Corríamos quadras
e quadras em busca dele, até em uma dessas ruas encontrei um pet shop e entrei
lá toda afobada, contando o ocorrido de maneira tão rápida que não sei como fui
compreendida! A moça que me atendeu, era jovem e muito simpática, além de ser
altruísta ao me emprestar uma guia para capturar o cãozinho. Assim que sai
dali, olhei para todos os lados, no entanto não vi meu amigo e nem o
animalzinho fugitivo, portanto comecei a perguntar deles para pessoas que
estavam por ali, e felizmente um rapaz de cabelo escuro, disse que viu um
cachorro de pelagem marrom descendo a rua a pouco tempo atrás. Assim sendo,
segui minha jornada em busca dos desaparecidos. E andei por um bom tempo, mas
os encontrei e meu amigo conseguiu por a guia no cão e embora no começo ele
estivesse se negando a ir conosco, no final ele cedeu e o levemos até a sua
casa. Chegando lá, bebeu água, pois deveria estar exausto de tanto correr, só
talvez, não mais do que nós.
Quando a missão de
resgate estava cumprida, eu o Bruno levamos a guia para a moça que havia me
atendido no pet shop. Enfim, tudo acabou bem! Mas temos que reconhecer que apesar
de nós termos resgatado o cachorrinho marrom, se não fosse essa moça ter nos
ajudado, dificilmente teríamos conseguido levá-lo para sua casa em segurança.
- Sheila Tinfel
05/11/2019
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