quinta-feira, 14 de novembro de 2019

O Resgate


Caros leitores, hoje lhes contarei um episódio trágico, mas de certa forma também engraçado. Era uma sexta-feira ensolarada, uma tarde tórrida e eu estava na casa da minha irmã mais velha a passeio. Logo depois do horário de almoço uma das vizinhas dela acabou passando mal e, portanto, minha irmã Gilmara e seu marido foram socorrê-la e a levaram para o pronto socorro. E depois disso o cachorro da vizinha escapou e saiu em direção à rua, por isso eu e minha irmã Gilvana, que também estava lá no momento, corremos em busca do então fugitivo, porém toda vez que tentávamos levá-lo para a sua casa, ele rusgava e fazia menção de nos morder. O cachorro marrom, saiu em disparada para a rua debaixo, talvez a procura de sua dona e então eu o segui, para tentar trazê-lo de volta. Mas não havia meios de convencê-lo. E então quanto tudo parecia sem solução, meu amigo Bruno que estava voltando do supermercado me viu correndo e pedi ajuda a ele, no entanto nenhum de nós dois éramos páreos para o veloz cachorrinho!
Corríamos quadras e quadras em busca dele, até em uma dessas ruas encontrei um pet shop e entrei lá toda afobada, contando o ocorrido de maneira tão rápida que não sei como fui compreendida! A moça que me atendeu, era jovem e muito simpática, além de ser altruísta ao me emprestar uma guia para capturar o cãozinho. Assim que sai dali, olhei para todos os lados, no entanto não vi meu amigo e nem o animalzinho fugitivo, portanto comecei a perguntar deles para pessoas que estavam por ali, e felizmente um rapaz de cabelo escuro, disse que viu um cachorro de pelagem marrom descendo a rua a pouco tempo atrás. Assim sendo, segui minha jornada em busca dos desaparecidos. E andei por um bom tempo, mas os encontrei e meu amigo conseguiu por a guia no cão e embora no começo ele estivesse se negando a ir conosco, no final ele cedeu e o levemos até a sua casa. Chegando lá, bebeu água, pois deveria estar exausto de tanto correr, só talvez, não mais do que nós.
Quando a missão de resgate estava cumprida, eu o Bruno levamos a guia para a moça que havia me atendido no pet shop. Enfim, tudo acabou bem! Mas temos que reconhecer que apesar de nós termos resgatado o cachorrinho marrom, se não fosse essa moça ter nos ajudado, dificilmente teríamos conseguido levá-lo para sua casa em segurança.

- Sheila Tinfel

05/11/2019

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