A minha alma
Despida
É transparente
Cheia de cicatrizes
E feridas que não se fecham
Ela é toda a verdade
Do que eu sou
E nela está contido
O mundo que criei
Para me abrigar
Quando a realidade me sufoca
Ela está sempre doente
Acostumada com a dor
Uma dor que não se pode parar
Nenhum anestésico faz efeito
A minha alma caótica
E doentia
Está escondida
Por de trás de sorrisos cansados
E risos de desespero
Ela é tudo o que sobrou
De todas as vezes
Que sobreviveu
Dos momentos que
A obrigaram a lutar
Mas também a fizeram sangrar
-Sheila Tinfel
03/11/2019
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