Em meio à multidão achei você, e meu olhar encontrou o seu
e então sorri e você sorriu de volta. Me senti abraçada e protegida. Eu guardei
esse sorriso em minhas lembranças, como se guarda um tesouro imensuravelmente
valioso. Percebe como as coisas se tornam mais valiosas quando sabemos que é
única e nesse caso, a última vez que poderia ser vista?
Depois desse sublime momento, a minha memória simplesmente resgatou
todas as lembranças que eu tinha de você, e como um filme, várias cenas se
passavam pela minha mente. Todas as suas mudanças, a sua voz, os seus sorrisos,
a sensação do toque da sua pele na minha, do cheiro do seu perfume, e de todas
as vezes que reprimi todos os meus impulsos de lhe abraçar, tocar em você,
dizer o que queria, as crises de ciúme, e o mais importante, de amar você. Tudo
isso, agora não importa, porque não posso voltar no tempo e não tenho como
escolher outra vida, na qual viveríamos juntas.
Um adeus, sempre é um adeus, e mesmo que não seja para sempre,
ainda assim é triste e doloroso. E quando é uma despedida, em que não haverá
reencontros, é pior, porque machuca mais e a dor é tão intensa quanto a de arrancar
um membro do seu corpo, sem qualquer tipo de anestesia. E foi o que senti,
quando, sem escolhas, disse adeus a você.
-Sheila Tinfel
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