Para a minha amada irmã, Gil.
Madrugada chuvosa, um dia depois do seu aniversário. Ontem deveríamos ter comemorado todos juntos, mas esse ano, ao invés de te abraçar e darmos risada...estou chorando na cama, às 02:30 da manhã, ouvindo seus áudios, lendo seu poema e abraçando sua blusa.
Ontem, quando voltei para casa e passei por aquele lugar, me senti presa a ele e quanto mais eu progredia no caminho, mais eu tinha a sensação de não conseguir sair de lá.
Desculpa por chorar, mas você faz muita, muita falta e eu faria de tudo para te abraçar outra vez.
Às vezes, não sei o que pensar, porém, espero que o que nos separa não seja nada além de um intervalo de tempo, mesmo que seja longo.
Assim como você afirma no seu poema, eu também vou ficar feliz por te reencontrar. Tão feliz, que nenhuma palavra, de nenhuma língua existente nesse planeta bastaria para mensurar o quão grata e em paz eu me sentiria.
Você,mesmo não estando mais aqui, ainda é uma das minhas pessoas favoritas e que vou amar pelo resto da minha vida. Por favor, onde estiver, me abraça.
